domingo, 12 de julho de 2015

Sou tão básica.


Acredito em tantos lugares-comuns que até me assusta a minha própria vulgaridade.
Acredito em coisas elementares, excepcionalmente básicas:
Que mulheres e homens são socialmente iguais - apesar das irrefutáveis diferenças biológicas.
Que mulheres, homens e transgéner@s são socialmente iguais.
Que crianças e velh@s e @s etariamente centristas devem ser tratad@s com igual cuidado, igual respeito e igual paz.
Que ninguém pode ser mal-tratad@. Que não há valor maior que o respeito ao próximo, e @o Outr@.
Que ninguém é mais que ninguém. Ninguém, mesmo as pessoas que a sociedade marginaliza, coloca à margem, os sem-poder: sem-abrigo, mulheres, trans. (transgéner@s, transexuais, crossdressers), pobres, trabalhador@s do sexo (vulgo, prostitutas), deficientes motores e mentais, migrantes, residentes em barracas ou bairros sociais, diferentes (ocorre-me as etnias, as minorias, @s diferentes), distantes, desempregados, jovens, velh@s.
São pessoas. São tod@s iguais. Tod@s merecem acesso aos direitos humanos fundamentais e fundamentalmente a serem deixad@s em paz.
Não estou tão certa que tod@s tenham alma. 7 biliões são muitas pessoas. Sim, nem todas têm alma.
Mas a Terra tem alma.
E é por isso que acredito que também os seus habitantes tenham, na sua maioria, alma. Já não estou a falar da espécie humana. Falo das espécies suas irmãs: tod@s @s seres viv@s do planeta. É tão difícil de aceitar esta premissa porquê? Genuinamente, não entendo. Até as árvores têm alma.Sim, acredito que as árvores têm alma. Força: passem-me um atestado de loucura ou estupidez. I really dont care.
Acredito, portanto, que a Natureza merece o mesmo respeito e paz que as pessoas. E que, com o devido cuidado dado à Terra e às pessoas, há recursos e espaço para tod@s.
Sou tão básica.