sábado, 24 de abril de 2010

Caso de Tráfico de Pessoas?

Esta mensagem destina-se a tod@s, e particularmente a quem anda no terreno.

Quando detectarem casos que suspeitem ser de tráfico de pessoas, mas houver perigo iminente para vós, liguem para o 112.

Se não houver perigo iminente, e vos parecer um caso de tráfico liguem para:

1) A equipa multidisciplinar do Observatório do Tráfico de Pessoas: 964 608 288

2) A Linha SOS Imigrante: 808 257 257

Não deixem de qualquer forma de ligar para o 112, para apresentar queixa ou fazer a denúncia (mesmo que anónima).

Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, espreitem o site do Observatório do Tráfico de Seres Humanos:

http://www.otsh.mai.gov.pt/?area=007&mid=000&PHPSESSID=7fbfe6a966a636a6207dded78237abe8

Não se esqueçam que calar é consentir. Fechar os olhos e considerar que "não nos devemos meter" é ser cumplice. E em caso de dúvida, é preferivel denunciar! É que pensem lá: e se um dia for convosco ou com um dos vossos?

rapaz português ia ser vendido por 4 mil euros

No JN Online surge hoje a noticia de quem um rapaz de 15 anos, de Vizela, ia ser vendido por 4 mil euros para trabalho escravo. A PJ e a Polícia Nacional de Espanha resgataram o jovem em Ourense, na Galiza. A investigação terminou com 6 detidos.

"Ao que o JN apurou, o rapaz marcou encontro em Braga com alguém que conheceu na net, mas algo correu mal. De Braga, João foi para o Porto. Vagueava pela estação da CP de S. Bento quando foi apanhado pela rede. Este tipo de locais são os preferidos pelos "recrutadores". João, aparentemente alheado, desorientado e confundido pelo movimento de pessoas, sobressaiu de imediato aos seus olhos treinados para reconhecerem potenciais vítimas.

João, oriundo de um meio familiar desestruturado não teve que pensar muito tempo para resolver acompanhar o grupo até Espanha, atraído por falinhas mansas e promessas de solidariedade, de trabalho e de uma vida melhor. A partir daqui já não havia saída.

Segundo a PJ, o rapaz foi agredido e obrigado a viver numa cave cheia de lixo, juntamente com animais, e ali ficaria até que surgisse alguém disposto a pagar os cerca de quatro mil euros que eram pedidos pela sua força de trabalho. Em Madrid, até já existiria um eventual interessado. Todo o esquema foi desmontado graças a uma chamada telefónica que o rapaz conseguiu fazer para a mãe (que já tinha comunicado à GNR o seu desaparecimento). PJ e a Polícia espanhola localizaram a chamada e libertaram o rapaz.

Um homem português e uma mulher espanhola, casados, e um terceiro indivíduo foram presos. Outro homem, também português, foi detido em Madrid, mas foi posto em liberdade. Mais dois homens foram presos em Ourense, anteontem, e também libertados. As autoridades julgam ter neutralizado a rede, mas não têm dúvidas de que haverá mais a operar nos dois países" (in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1552092).

Parece-me que o jovem e a polícia estão de parabéns. Nem sempre é assim. Apesar da imensa visibilidade da questão do tráfico, o que é facto é que no concreto existem situações que não são "preto no branco" e podem ser entendidas de outras formas.

Do que é que estou a falar? De um caso que me contaram, uma mulher estrangeira (de um país terceiro), trabalhadora do sexo, que se encontrava em situação de tráfico aqui em Portugal. Esta mulher conheceu um grupo de acção que a quis ajudar. Contactaram a polícia. No final, a mulher acaba por ser deportada por estar em situação ilegal. Acabou por dizer, em forma de despedida "às suas salvadoras" que "a pior coisa que me aconteceu foi ter-vos conhecido e ter-vos contado a minha história". Esta é apenas uma de várias histórias que acabam assim.

Talvez a sorte do rapaz de Vizela tenha sido o facto de ser português. Se fosse imigrante, ainda por cima em situação irregular, poderia ter sido simplesmente deportado...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pena de Morte na Arábia Saudita

"Arábia Saudita - Libanês condenado à morte por feitiçaria"

A qualquer momento o libanês Ali Hussain Sibat, de 46 anos e pai de cinco filhos, pode ser executado na Arábia Saudita, acusado de “feitiçaria”. Era apresentador de televisão a trabalhar para uma estação via satélite libanesa...no seu programa dava alguns conselhos aos telespectadores e fazia previsões sobre o futuro.
Em Maio de 2008, foi em peregrinação até à Arábia Saudita, onde preso pela polícia religiosa do país, chamada Mutawa’een, acusado de praticar “feitiçaria".
Foi condenado à morte no dia 9 de Novembro de 2009, numa audiência que decorreu à porta fechada e sem direito a representação legal ou assistência. A sentença: condenação à morte por “feitiçaria”, um crime que nem sequer está previsto na lei do país, mas que já serviu anteriormente de justificação para execuções.

Mais informações sobre o caso em:

http://www.amnesty.org/en/news-and-updates/news/death-sentences-saudi-sorcery-claims-20091210

Assina a petição até terça-feira, dia 27 de Abril em

http://www.jotform.com/form/1110025561

Fonte: Amnistia Internacional

quarta-feira, 14 de abril de 2010

o beijo

em homenagem a uma acção tão boa e à arte, e porque me constou que ontem foi o dia do beijo (não fazia ideia, mas está bem), aqui deixo o meu de eleição.


Ouvi uma prostituta contar...

..."Atacaram-me com ácido. Fiz queixa na polícia a até identifiquei o tipo. Mas depois deixaram o caso ser arquivado".

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Nova saída para o Intendente

Chego pelas 16h. À esquina do Largo com a Almirante Reis lá está a Charity. Passei na semana passada, até com a minha irmã, para a ir cumprimentar só. Hoje de novo cara alegre quando me vê, dois beijinhos, "hey! how are?".
Apetece-me um café. Pergunto-lhe se quer vir comigo ao café em frente.
- No thanks, i just had lunch.
Ok, vou eu e já venho. No café está tudo a olhar para mim. Sou a única mulher ali. 2 minutos depois já está outra companheira feminina.
Regresso para junto da Charity.
- Can i smoke a cigarrete here with you?
- yeah sure.
- how´s the business?
- ah, no good.
- yeah, everyone is complaining in the streets.
Estamos ali um bocado na conversa sobre nada. Também faz parte. O tempo, está sol, que bom calor. É pena não haver clientes.
Pergunto pela Jennifer e pela Joy. "They´r not here now, maybe latter". Combinamos que na proxima 4ª, passo ali para ver se quer vir comigo à reunião das Irmãs Oblatas para a organização do desfile d@s trabalhador@s do sexo. Reparo em 2 homens ali a
fazer grandes avanços. Bolas, é para mim?! Não quero afugentar a clientela, nem criar inimizades, está na hora de ir.
- Ok, Charity, i´m gonna work, see if someone wants to talk with me. I´ll pass here when i´m donne, see if you are there.
- Ok, thank you, see you latter.

No centro do Largo estão 4 africanas. Uma afastada, encostada a um banco, as outras 3, dois passos à frente. Começo a conversa com uma que interrompe logo a dizer que "não fala inglês, não fala português, não". As outras já estão a olhar
para mim. Repito-me com o ar mais simpático que consigo. Uma delas, a mais arísca, diz-me alto e bom som "I speak chinese!", em inglês! Eu rio-me. "Ok. see ya."

Pois é, desta vez já não correu tão bem. As trabalhadoras do sexo hoje já não estavam tão dispostas a conversar comigo.
Porquê não sei. Uma possibilidade é, como me diz a Leticia, "segundas-feiras são dias de rezinguice para a maioria das pessoas. Não vejo motivos para o Intendente fugir à regra. Não te chateies com isso :)".

Uma pontada de medo etnográfico?! Espero que para a próxima estejamos todas mais inspiradas...mas como diz o José Mapril, "a etnografia aprende-se fazendo". Nem sempre corre bem, nem sempre é motivador, nem sempre somos bem aceites. Mas nem por isso se desiste.

tod@s somos crianças

witness

domingo, 11 de abril de 2010

ser pessoa é saber respeitar

Domingo, "o dia do senhor". E como já estou farta de gente, convém ser saudável para ver para além. Não estamos sozinhos. Há para aí muito que faz com que tudo valha a pena.
Se calhar o que faz uma pessoa é a capacidade de respeitar os nossos e os outros, os nossos semelhantes e não semelhantes. O respeito à vida que cá anda, que connosco partilha no nosso mundo. E, como sabem os melhores entre nós, os cientistas por exemplo, temos muito a aprender com os outros que também povoam a "nossa casa". Mas esse conhecimento já faz parte da espécie humana. Pensem nos clãs animísticos, aqueles grupos que "são" descendentes de espécies ditas animais (o clã do urso, ou da águia, ou do golfinho).
Porque no fim de contas é disso mesmo que se trata: esta coisa redonda no seio da qual vivemos é a nossa casa. Partilhamo-la pelo tempo que nos é dado para andar por aí. E quando se vive com "alguém" é obrigatório, se não a empatia, pelo menos o respeito.


outros mundus

Arte efémera

Porque há de facto especimes extraordinários!

"Kseniya Simonova is a Ukrainian artist who just won Ukraine's version of "America's Got Talent. She uses a giant light box, dramatic music, imagination and "sand painting" skills to interpret Germany's invasion and occupation of Ukraine during WWII"


sábado, 10 de abril de 2010

Reacções estúpidas perante casos de Violência Doméstica

1) Não faças alarido.
2) Não faças queixa.
3) Não te metas nisso.
4) Só dá trabalho.
5) Essa história está muito mal contada.
6) Já devias saber que era isso que te esperava.
7) A culpa é tua.

É impressão minha ou é preciso uma enorme carga não só de estupidez crónica, como de ignorância total, como de total falta de humanidade para ter uma saída destas quando se ouve uma história de alguém que é agredido por alguém que se pensa conhecer e se ama(va)?
Abram os olhos! Deixem de ser inuteis! São o que são enquanto não morrem! Tentem lá ainda ser pessoas!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

a discriminação magoa

iguais sob a lei

cada pessoa pode ser descrita e pensada sobre vários aspectos. porque tod@s nós somos muitas coisas em simultaneo. mas tod@s somos - ou deviamos ser - iguais perante a lei: o doutor e o almeida, a médica e a prostituta, o polícia e o imigrante, o homem e a mulher.

tribal photo

porque não somos tod@s iguais, mas to@s temos iguais direitos a existir

http://www.tribalphoto.com/pages/home.html

caras do mundo

O ser humanos é um bicho estranho. Há especimes fabulosos, capazes de grandes actos, de grandes pensamentos, de grandes passos para o seguinte. Há outros capazes das maiores crueldades, de provocar as maiores tristezas, as maiores raivas, as maiores desilusões. E não raras vezes, o mesmo especime é capaz de ser grandioso e selvagem. Há lá bicho mais estranho, mais imprevisivel, mais incoerente. Mas também mais comovente, mais extraordinário.
Diferentes como somos, vivemos no mesmo espaço, num tempo partilhado pela memória ou pela actualidade. Somos a mesma especie.
Somos diferentes. Mas somos assim tão diferentes?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

quarta-feira, 7 de abril de 2010

children see, children do

És uma pessoa. És um@ adult@. És um exemplo. Tudo o que fizeres vai reflectir-se nas novas gerações. Toma responsabilidade sobre os teus actos. E já dizia o ratinho da tabuada, "não faças aos outros o que não queres que te façam a ti".

APAV

terça-feira, 6 de abril de 2010

Renascer

Não há nada mais comovente e que provoque maior orgulho que ver o orgulho, a auto-estima e o auto-respeito estampados na cara de alguém que sofreu uma agressão pelas mão de quem ama. Ou neste caso, de quem amava (THANK GOD!!!). Cada um faz as suas escolhas e tem que viver com elas. Mas assitir ao processo de "morte" e "Renascimento" de alguém próxima está definitivamente na categoria: "Os momentos mais importantes que terei o privilégio de viver"!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Uma tarde no Intendente

Sábado. Lisboa. Intendente. Meio da tarde.
Mais homens que mulheres. Uns velhotes residentes sentados num banquinho a conversar. Muito traficante de droga. Uma dúzia de trabalhadoras do sexo. Eu de caderno e lápis em punho ali a passear no Largo e a entrevistar as trabalhadoras do sexo (entrevistas rápidas, que tempo é dinheiro...embora a rua esteja "muito fraca").
Metade das prostitutas ali presentes são pretas novas, todas juntas, algumas ligeiramente afastadas, com quem se fala em inglês - as primeiras que abordo.

Uma delas é a Jennifer, do Ghana. Tem 27 anos. Está aqui no Intendente há 4 meses e trabalha nesta área - entenda-se no trabalho do sexo - em full time. Não tem qualquer outro emprego. O que a levou à prostituição?
- The money. I need to eat.
- How did it happen?
- I was begging for money and a person told me to come here.
- Who was he?
- No - e desvia a cara, olha para o lado. Não quer (não pode?) responder. Continuemos.
- How long are you in Portugal?
- 4 months.
- Ah so you came here at the same time.
- yes. no. i dont know - novo desvio de olhares.
- Why did you choose Portugal? - a esta nem sequer recebo um não. Só silêncio.Enveredemos por outro caminho.
- How much do you ask to your clients?
- 20, 15 euros.
- For what?
Nova nega. Esta não percebo muito bem.
- Do you think that prostitution should be legalized, i mean, treated like any other job, working in a shop or in domestic service, or...
- No. I dont like it. Nobody likes it, to be a prostitute - ao lado surge um homem, um amigo delas, que se junta a nós. Estamos ali à porta da loja de esquina, elas duas, agora 3, contando com ele, estão encostado de costa para a porta. Eu estou de frente a olhar para eles. Mas começa a chover e a Jennifer puxa-me para o lado deles, abrigados pela entrada da loja.
- Does your family know that your here? Do you send money?
- No. I dont send and they dont know that i´m a prostitute. But i´ve never been exploited. Nobody misstreat me. I have the like to live. I like to live.
Somos interrupidas pelas restantes mulheres do grupo que se aproximam e que falam uma língua que não sei identificar. Aproveito para fazer publicidade ao 1º de Maio.
- Yes, a gathering, a concentration of the workers and also the sex workers, for the rights of all the workers. I´m sure Irmãs Oblatas will tell about it - Todas aqui conhecem as Irmãs Oblatas, cujo centro fica nesta zona. São as Irmãs Oblatas, que oferecem cursos de integração às prostitutas e que já andam em rondas nestas ruas há muito tempo, que "batem esta zona". Daí que eu nunca cá tenha vindo antes. Aqui ninguém me conhece, ao contrário de outras zonas do mapa da prostituição de rua da cidade Lisboa, cujas zonas - Artilharia 1, Praça da Figueira, Martim Moniz, Cais do Sodré, Conde Redondo, Técnico - costumo "bater" nas rondas em que participo com o RedLight e a Umar (e as Panteras Rosa, cujas rondas neste momento estão desactivadas). Com as Irmãs nunca trabalhei. Por escolha, identifico-me mais com os projectos com que estou envolvida que com as Irmãs, cujo importante trabalho reconheço e respeito, mas que ideologicamente não se coaduna com as minhas próprias ideias - I will be there, if you wanna show up - a trocar sorrisos simpáticos, dou-lhes o meu contacto. Não peço o delas.

A aceitação é muito melhor do que estava à espera. Elas falam comigo, são até simpáticas, apesar do controlo apertado que fazem umas das outras.
Uma das entrevistas é feita com o tipo mesmo ali ao lado a ouvir a conversa [que me interessa a mim, não tenho nada a esconder, e até prefiro que todos saibam o que ando ali a fazer. Além disso, as perguntas são genéricas, contam-me o que quiserem, fazem sinal para mudar de pergunta quando não querem (ou não podem) responder].
Depois de abordar umas 5 ou 6 jovens - metade das quais me diz: "hoje não" ou "mais tarde" ou "não falo" - lá vou eu para o interior do Largo. Um pouco mais à frente estão mais trabalhadoras do sexo, mais velhas, portuguesas, algumas nitidamente toxicodependentes.
O que mais ouvi hoje foi "estou aqui, porque preciso de comer".
Passa um homem, um dali, com os olhos cheios de droga. Fica a olhar para mim, a ver o que ando a fazer. É óbvio que se vai meter comigo...o que é que vai sair daqui?
- Então, o estudo está a correr bem?
- Sim, até agora sim - respondo.

Saí de lá incolume. Ninguém me insultou. Ninguém me tentou assaltar. Ninguém foi agressivo. Muito pelo contrário. Toda a gente percebeu que estava ali a "aprender", que lhes fui pedir cumplicidade para perceber o mundo que elas habitam. Os das margens também têm coisas a dizer. Basta darmos-lhes essa possibilidade.

Afinal aquela zona não é o buraco (tão) obscuro que tinha pintado na minha cabeça. Quem lá vive, trabalha ou passa tempo (putas, chulos, traficantes de droga e residentes) é gente igual a mim.

E estar sempre preparada para o pior serve para viver grandes surpresas.

domingo, 4 de abril de 2010

Fazer sempre Queixa!

Não estás sozinh@! Não tenhas medo! Mas o primeiro passo tem de ser dado por ti. A culpa não é tua. Não foste tu que provocaste. A violência doméstica é crime, quem a pratica chama-se criminoso. Este crime mata mais que cancro ou acidentes de viação. Não entres nas estatísticas. Não te juntes ao grupo que nada faz, porque "já passou", porque "não me queria bater", porque "foi sem querer, não pensou, ficou fora de si", porque "jurou que nunca mais me agride". Não acredites em mitos! Acredita em ti!Faz sempre queixa na polícia, não deixes de ligar para o 112 ou dirigir-te à esqudra mais próxima! Verás que, ao contrário do que provavelmente pensas agora, estamos aqui tod@s, ao teu lado, para te apoiar!

"É muito triste nascer mulher"

http://www.youtube.com/watch?v=dp1-ncU2ilY&feature=related

Do nothing and you might as well lend a hand!!!

Não confundam "amor" com "bestialidade"



"Amo-te. Não volta a acontecer. Perdi a cabeça. Quem te manda tirares-me do sério? Desculpa. Não volta a acontecer. Jamais te faria mal. Amo-te"

Não se deixem enganar. E se se enganarem uma vez, não se deixem enganar uma segunda!

Calar é consentir!

http://www.youtube.com/watch?v=kNLleP5CJw0



Vergonha é uma pessoa bater noutra que a ama.
Vergonha é não gritar aos 4 ventos o que aconteceu.
Vergonha é fingir que nada se passou.
Vergonha é dizer "não te envolves, meteste numa carga de trabalhos, estás de fora, não tens nada a ver com isso".
Vergonha é não pedir ajuda.
Vergonha é não fazer queixa.
Experimentem deixar os outros ver o que se passa. Depois vejam se o agressor ou agressora continua a ser violento ou afinal é só mesmo cobarde.
Calar é consentir!